segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sonhar, meu pior verbo.


Nunca fui muito de me importar com sonhos que não possuem evidências de que um dia se tornem realidade. Eles são bons, são felizes, mas nunca fui muito de dar bola pro fato de que eles jamais sairão apenas da minha mente. Eu ficava feliz por ter a chance de tê-los e vivenciá-los, mesmo que num mundo paralelo onde ninguém pode mudar coisas, nem mesmo eu. Todavia, é triste ter que admitir hoje que, ultimamente, esses mesmos sonhos que antes não atingiam meu psicológico têm sido motivos de lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Não só me fazem chorar, como também mudam totalmente meus sentimentos e desejos no dia-a-dia. Sonhos felizes me fazem acordar sorrindo, com vontade de gritar ao mundo alguma coisa em especial. Mas logo logo, eu me distraio e esqueço dessa felicidade toda, seguindo assim meu roteiro diário. Totalmente ao contrário de sonhos ruins, que são os que mais afetam meu humor. Acordo desanimada, triste, sem vontade de acordar pra falar a verdade. Passo o resto do dia não dando bola pra nada, a não ser pra ideias cada vez mais pessimistas. E o pior de tudo é que esse sentimento dura por dias as vezes. Sinto inveja das pessoas que não lembram o que sonharam na noite passada. De uma maneira ou de outra, elas seguem a vida como deve ser. Já eu, um sonho que eu tenha pode destruir todos os planos daquele dia e, quem sabe, dos dias seguintes. É, sonhos são poderosos quando se fala do meu cérebro. Ele funciona a base de coisas que eu imagino, sem querer ou por querer, somado com a realidade dos fatos. É por isso que eu costumo seguir meu coração. Prefiro seguir o mais tolo dos caminhos, mas que eu sei que vai me deixar feliz ou aliviada; do que seguir o mais esperto dos caminhos, o qual vai ser o mais 'correto' de acordo com os padrões da sociedade atual, mas hipnotizado por pensamentos depressivos. Coração está acima do cérebro. Esse é meu maior lema. E meu mundo imaginário é o que mais tenta abalar e inverter essa frase.

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